O vereador Misael Galvão foi eleito nesta segunda-feira (27) em sessão extraordinária como novo presidente da Câmara de Cuiabá para gestão do biênio 2019/2020.
Ele recebeu apoio de 23 colegas vereadores. Somente 2 vereadores se abstiveram de votar: Diego Guimarães (PP) e Felipe Wellaton (PV).
Além de Misael, como presidente, a chapa tem ainda como membros, os vereadores Adevair Cabral (PSDB) como primeiro-secretário, Vinicius Hungney (PP) como primeiro-vice, Marcos Veloso (PV) como segundo-vice e Orivaldo da Farmácia (PRP) como segundo-secretário.
Diego Guimarães foi mais além e ainda insinuou que Misael construiu a sua candidatura com base em negociatas envolvendo cargos, apoio político para eleição de outubro, dentro outras coisas.
“Durante o período de construção da minha então candidatura à presidência desta Casa, procurei dialogar com todos os vereadores, apresentei a todos nossas propostas para um parlamento forte, independente e transparente. Nos diálogos não negociei cargos, espaços, votos para as eleições de outubro, nada ofereci além do meu trabalho, empenho e dedicação. Fiz isso porque é assim que deve ser a construção de uma Mesa Diretora. Tal qual deve ser a corrida eleitoral lá fora. Afinal, voto não tem preço, tem consequências, né. A mudança que a população clama da política, não é apenas de nomes, mas de atitudes”, alfinetou.
Wellaton, por sua vez, afirmou que optou por se abster da votação devido ao fato de a oposição não ter sido contemplada por Misael.
A chapa encabeçada pelo socialista, a qual toma posse em 1º de janeiro do próximo ano, tem Adevair Cabral (PSDB) como primeiro-secretário, Vinicius Hugueney (PP) como primeiro-vice, Marcos Veloso (PV) como segundo-vice e Orivaldo da Farmácia (PRP) como segundo-secretário.
Além de Diego, o vereador Marcrean dos Santos (PRB)) também estava cotado para encabeçar uma chapa para a disputa da Mesa Diretora. O parlamentar, inclusive, abriu mão de disputar a eleição para deputado estadual em outubro deste ano para ser candidato a presidente da Câmara.
Ele representaria o grupo liderado pelo atual presidente do Parlamento Municipal, vereador Justino Malheiros (PV), que não pode ir à reeleição devido a uma decisão judicial.
Justamente por conta da interferência do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), o parlamentar também não conseguiu viabilizar o seu projeto.
Misael, por sua vez, nega que o chefe do Executivo Municipal o tenha beneficiado na disputa. De acordo com ele, a sua candidatura foi construída com base em diálogo.